segunda-feira, 14 de maio de 2007

Rubens e Lucien Freud




Hoje não vos escrevo, fico antes à espera dos vossos comentários sobre estas obras. A de Lucien Freud do séc. XX e a de Rubens so séc. XVII. ;)

4 comentários:

Anônimo disse...

As famosas imagens que criaram tanto alarido na sala de aula. :D mas se assim foi o belo do Freud conseguiu o que desejava. Mas o que está aqui em questão, são os padrões de beleza da altura barroca. Como podem ver a gordura na altura era formosura (rimou!! estou inspirada hoje...). As mulheres com "carne" eram as que chamavam mais atenção era o padrão de beleza ter mais "xichinha" . Enquanto nos tempos que correm o padrão de beleza mudou. Vou-vos contar uma experiência que os americanos fizeram. Um grupo de psicologos viajou até a uma tribo( que agora não me recordo do nome) e levaram até eles duas fotografias: uma fotografia, de uma modelo do século XXI e levaram outra fotografia de uma mulher gorda (como no quadro de Freud). E perguntaram qual é que escolhiam como mulher, e eles escolheram a mulher gorda. Isto tudo para dizer que a imagem de uma mulher gorda para os homens daquela tribo criava mais desejo sexualmente. E como podemos observar nos quadros da altura barroca, a situação era idêntica.

Anônimo disse...

Eu acho que se isolarmos as mulheres nuas do restante contexto do quadro, as mulheres são as mesmas. Se fizéssemos a brincadeira de trocar as mulheres de um quando para o outro quase que não se notava diferença. Bom, se calhar estou a exagerar. Acho talvez que as mulheres Freud seja mais pesada, quase que parece que vai cair da pintura, de tão pesada que é :)

Anônimo disse...

é interessante poder-mos fazer a ponte entre duas obras de periodos distintos e distinguir tantas semelhanças. O homem muda, mas desde sempre se questiona, se inquieta.

Anônimo disse...

"A beleza holandesa é livremente prática, enquanto a que se exprime na corte do rei Sol com Rubens é livremente sensual. Livre dos dramas do século (Rubens pinta durante a Guerra dos Trinta Anos) e das imposições morais da Contra-Reforma, a mulher de Rubens (como Hélène Fourment, sua muitíssimo jovem segunda esposa)exprime uma Beleza sem significados recônditos, feliz por existir e se mostrar" Humberto Eco, História da Beleza