segunda-feira, 28 de julho de 2008

Vieira: o Céu na Terra


Para quem ainda está por terras lisboetas, e não partiu de férias rumo a outra paragens, aqui deixo uma sugestão (tivessem em aulas e era OBRIGATÓRIO).

VIEIRA – O CÉU NA TERRA, é uma peça levada à cena pelo Teatro Nacional D. Maria II, mas que curiosamente não é apresentada no palco tradicional, mas sim nas ruínas do Convento do Carmo. Esta particularidade permite leituras para lá do óbvio. (fico à espera)
A peça foi escrita por MIGUEL REAL E FILOMENA OLIVEIRA e encenada FILOMENA OLIVEIRA. Estará em cena até 16 de Agosto.

Aqui está o texto que aparece no site do Teatro Nacional D. Maria II:

O Céu na Terra trata os momentos mais importantes da vida do Padre António Vieira, o mais famoso pregador religioso português, nascido em Lisboa, em 1608, e falecido em 1697, em São Salvador da Bahia, para onde partira aos seis anos com a família.
Em Lisboa na corte de D. João IV, no Brasil entre os colonos ou entre os índios do sertão, revela-se o homem de plurais actividades - missionário, diplomata, político, orador, profeta, escritor, nacionalista, VIEIRA – o Céu na Terra evidencia a actividade profética de Padre António Vieira e a sua intransigente defesa das profecias do Bandarra e do Quinto Império como união de todos os povos num reino cristão de justiça, amor e abundância; a actividade de pregador, como o mais insigne orador português, bem como o seu afã de justiça social, corroborado na denúncia contra o tratamento dos escravos, tratados como animais de carga, exigindo dos donos das canavieiras de açúcar um tratamento humano para os negros; na denúncia contra a exploração e escravização dos índios do Brasil promovida abundantemente pelos colonos brancos, e a sua defesa do judeu e cristão-novo. Esta última actividade tornou-o suspeito da Inquisição, tendo sido preso e condenado por este Tribunal.


Para quem acabou este ano o 11º ano de HCA tudo isto é familiar. Estamos em tempo barroco, ainda um pouquinho longe de D. João V, o magnífico, mas também mete o Brasil...(antes da descoberta o ouro, que irá patrocinar a construção da igreja-palácio-convento de Mafra) e neste caso o ouro é outro e é a mão de obra dos escravos trazidos de Africa e índios nativos que faz rentáveis as plantações de cana de açucar. Depois temos a Inquisição com quem travámos conhecimento aquando da Contra-Reforma Católica...como se elmbram ela já existia antes, mas é com a contra-reforma que se exaltam os ânimos e e toca de queimar vivo quem pusesse em causa os dogmas da igreja católica...ou quem não comesse chouriço - isto leva-nos para a história da Alheira, mas fica para outro dia.

Apenas um conselho: como o verão está um bocadinho envergonhado é melhor levar um agasalho...é que a peça é ao ar livre.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Uma fotografia para a Maria


Com a minha antiga aluna Maria está pertinho de Genève (desculpem mas a tradução dá Genebra e eu não gosto!) e pensando numa outra antiga aluna que andará á percorrer a Europa com os pais, aqui deixo uma fotografia especial. Junto ao lago além de encontrarem gente a fazer jogging, a andar de patins e a passear os cães (cujo grau de urbanidade dos donos obriga a apanham os "cócós") encontram também esta placa, que assinala o local onde a imperatriz Sissi foi assassinada. Procurem!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Viagens à deriva


Viagens à deriva é o nome de um blog acabadinho de nascer. É dinamizado por uma antiga aluna de HCA e irá acompanhar as viagens deste verão entre a França e a Suíça. Aproveitem a boleia em http://viagensaderiva.blogspot.com/