A primeira aula sobre escultura foi muito animada ;) Parabéns pelas vossas intervenções.
Como não houve tempo aqui fica a "papinha" sobre a aula dada. A próxima aula virá a seu tempo.
No Barroco a comunicação instintiva e intuitiva das mensagens pelas emoções e pelos sentimentos e a provocação da surpresa e do deslumbramento apelam à participação afectiva do público, com vista a uma mais fácil e eficaz transmissão das ideias e dos conceitos.
Embuída deste espírito a escultura vai assumir um papel relevantee assim podemos encontra-la a ornamentar ou complementar a arquitectura religiosa ou civil, enquadrando-se nos cenários por ela criados - relevos; volutas, brasões, cartelas, vasos, toféus, festões, coruchéus e fogaréus - não se esqueçam de quão importante é a ideia de "cenário". A escultura de vulto redondo pode estar colocada em nichos, consolas ou mísulas, ou formando filas horizontais sobre os parapeitos das pontes e dos átrios dos edifícios, ou em escadarias ou colunatas, ou sobre muros dos jardins (que como já sabemos são estudados ao pormenor!). As Estátuas colunas - atlantes e cariátides trazem à memória algo já anteriormente estudado. Monumentos escultóricos, baldaquinos, púlpitos, retábulos, mausoléus, monumentos comemorativos, honoríficos ou simbólicos, figuras alegóricas, retratos (bustos, estátuas, estátuas equestres) túmulos, passos professionais e fontes, enfim tudo era passível de ser tranformado em escultura, não esquecendo, claro está, os retratos individuais dos reis e de outras altas figuras públicas, com carácter honorífico e como não podia deixar de ser: propagandístico.
Em relação ao retrato convém lembrar que este era tratado de forma realista (mas com bom aspecto...tipo actor de hollywood na passadeira vermelha rumo aos óscares) e expressiva, representando sempre o retratados em atitudes de triunfo e rodeado por imagens alegóricas das virtudes morais e políticas ou por figuras mitológicas como heróis clássicos.
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