domingo, 11 de março de 2007

Rafael




Quando Rafael chega a Florença, depara-se com um a situação que para alguns poderia ter sido inibidora da sua produção artística, mas que para ele funcionou como um desafio. Leonardo (mais velho trinta anos) e Miguel Ângelo (mais velho oito) revolucionavam os padrões artísticos como jamais alguém tinha ousado. Apesar de saber que estava em desvantagem sob alguns aspectos, Rafael sabia que os dois génios eram imprevisíveis e de difícil convívio. Miguel Ângelo tinha consciência do seu valor e como tal considerava-se: I'm the special one...; Leonardo da Vinci estava mais preocupado com o voo dos pássaros e com as suas mil e uma invenções. ora entre um Mourinho e um Carlos Queirós, ele optou por ser...um Felipão (apesar de ter pintado muitas Madonnas, nenhuma delas é a senhora do Caravagio!)
Esta doçura de temperamento que sabiamente soube aliar ao seu talento emergente, contribuiu para que humanisatas e dignatários da corte papal fizessem dele seu companheiro.



um dos mais famosos humanistas do seu tempo, o Cardeal Bembo, escreveu o epitáfio para o túmulo de Rafael no Panteão de Roma:




Aqui jaz Rafael; quando vivia, a natureza


Temia por ele ser vencida; agora que está morto,


Ele própria teme morrer também.





4 comentários:

Anônimo disse...

ola stora !
tenho uma duvida quanto ao teste . na parte em que vamos ter as obras , e teremos de identificar , a stora da-nos o nome da obra ? ou tambem vamos ter de saber ? ao certo nessa parte do teste , temos de la por o que ? o autor e a epoca ? ou o autor , a epoca e o nome da obra ?
aguardo pela resposta da stora !

Anônimo disse...

Gosto da parte final...

Ana Castanheira Martins disse...

Terão que identificar apenas o autor e o "estilo". Depois terão que escolher uma das obras e fazer um comentário e aí sim, deverão identificar a obra.
bom trabalho

Anônimo disse...

Confesso-me positivamente espantado, surpreendido diria mesmo; não com o Rafael (não que este não me mereça profunda admiração; que a tem diga-se...)mas com o blog.É uma ideia óptima, e pelo que li ( pois que me deixei levar pela curiosidade e fui lendo os posts até ao princípio de Fevereiro! "the curiosity kill the cat", ainda bem que não sou felino...)penso que estamos perante um instrumento de trabalho profícuo para o ensino em Portugal. Da próxima vez que tomar chá com a Maria de Lurdes Rodrigues vou recomendar-lhe que visite este blog, e que o recomende ao Sócrates (não disparate, não é o grego, é o do Covilhã, o que anda para aí a incomodar meio mundo - português, o outro meio está distraido) para ele ver como o projecto SIMPLEX tem aplicabilidade muito para além daquilo que ele algum dia poderia ter iamginado!!!! Bem tudo isto apenas para dizer: PARABÉNS À autora e a todos os participantes neste trabalho conjunto (olha é um trabalho de grupo, e todos trabalham; mais um ponto para falar à dita do chá!)
Já agora para não dizerem que ocupei tanto espaço sem mencionar nada da obra do Rafael que era o ojecto da "postagem" (isto não me soa nada bem, não sei bem porquÊ?!) gostaria de recomendar uma olhada atenta ao "A Escola de Atenas" fresco pintado pelo nosso amigo por volta de 1511/12, e que mais importante do que o tema em si é o "hino de vitória" (não do glorioso) mas da geometria. É verdade, hoje alguns meninos(as) que "pensam" detestar a Geometria, apenas porque ainda não a admiraram com olhos de ver (aquele olhar que nos permite ver com a alma, mesmo lá de dentro) pois é a geometria trabalhada pelo Rafael neste fresco permite uma visualização de campo até quase ao infinito, só posso dizer: genial Rafael!
Estêvão Vidasinha