segunda-feira, 12 de março de 2007

elogio da mão

"Concebo este elogio da mão como se se tratasse do cumprimento de um dever para com um amigo. No momento em que escrevo as primeiras linhas, olho para as minhas mãos, que me captam o espírito e o estimulam. Ei-las, companheiras incansáveis, que durante anos, fizeram o seu trabalho, uma segurando a folha de papel, a outra alinhando na folha branca os signos rápidos, escuros e móveis. É através delas que o Homem toma contacto com a dureza do pensamento. São elas que movem o bloco, que lhes impõem uma forma, um contorno e que imprimem um estilo à própria escrita(...) "

O texto chama-se Elogio da Mão e continua por mais vinte páginas. Foi escrito por Henri Focillon e podem encontrá-lo no livro das Edições 70, com o título "A vida das Formas".
Quanto à imagem é o meu elogio às mãos humanas...dos nossos antepassados que sabiamente desceram das árvores e que através das mãos abriram portas para o que somos hoje.

8 comentários:

Anônimo disse...

Tente, pff. corrigir os nossos testes até Sexta, vá lá!!!
Maria G. 11ºI

Anônimo disse...

Se todos os professores tivessem metade da paixão que a stora tem por Historia de Arte e por ensinar, acho que todos os alunos conseguiriam ser muito mais interessados!A iniciativa do blog está excelente. Uma boa maneira de aprender mas de uma forma mais ludica. Agora, stora preciso de lhe perguntar uma coisa sobre o trabalho, ja que nao tenho mais aulas consigo até à entrega na sexta-feira. A biografia da personalidade do renascimento pode ser como uma página de diário?

Anônimo disse...

Professora amiga preciso de saber uma coisa sobre o trabalho. O trabalho pode ser como se fosse uma carta de Rodin dirigida para Miguel Angelo? Porque neste caso vou fazer o trabalho sobre Rodin.

Ana Castanheira Martins disse...

Olá Susana,
obrigada pela graxa...acredito que seja uma graxa com sinceridade.
Quanto ao trabalho é uma boa sugestão, essa do diário. Claro que pode fazer.
até amanhã e...bom trabalho

Ana Castanheira Martins disse...

Olá Amélie
Obrigada pela graxa...amanhã vou de sapatos brilhantes!!
O trababalho pode ser uma carta de Rodin a Miguel Ângelo...mas terá que elogiar (ou não!) o trabalho do mestre do Renascimento...comparando-o.
Já agora pode fazer também uma comparação em relação às relações pessoais...a companheira de Rodin chamava-se Camille Claudel.

Ana Castanheira Martins disse...

está bem Maria! vou tentar...mas tenho mais três turmas de História e uma de projecto!
até amanhã

Anônimo disse...

Ai ai ai... A companheira de Rodin nao se chamava Camille Claudel essa não era a filha de Rodin e da costureira Rose Beuret? Estou baralhada...

Ana Castanheira Martins disse...

"Irmã mais velha do escritor Paul Claudel, Camille conheceu, como mulher e como artista, um destino fora do comum.
nos finais do século XIX, uma jovem de 17 anos pretender dedicar-se à escultura era uma coisa inconcebível, se não mesmo escandalos. Ora, Camille lança-se de corpo e alma nesta aventura, com o entusiasmo e a determinação que a caracterizam. Até que conhece Auguste Rodin. O mestre aceita-a como aluna. Em breve se tornará seu amante... o resto pode ser uma sugestão de leitura para as férias da Páscoa (já sei que têm o Eça para ler...mas nos intervalos!)
O livro é "A paixao de Camille Claudel", Anne Delbée, Editorial Inquérito

Mais uma "achega" para o seu trabalho: Em 1874 realizaram-se em Itália várias exposições comemorativas do 400º aniversário da morte de Miguel Ângelo...e Rodin esteve lá!