sábado, 10 de março de 2007

Miguel Ângelo




Miguel Ângelo e a Contra-Reforma: vive profunda e dramaticamente a crise religiosa e isso permite-nos olhar e compreender o trabalho desenvolvido na Capela Sistina. É possível que tenha sentido a responsabilidade de vangloriar uma religião que se debatia com...as leis da concorrência!

É-nos difícil imaginar Miguel Ângelo durante quatro anos, solitariamente, empoleirado nos andaimes para tal realização.

Na profusão de figuras que "povoam" aquele espaço, compreendemos porque Miguel Ângelo, enquanto pintor se considera um escultor. De facto, as suas figuras exibem uma mestria do desenho do corpo humano em qualquer posição ou ângulo. São jovens atletas com uma musculatura (muita Aérobica, muito Fintness...) que torcendo-se ou voltando-se em todas as direcções possíveis, nunca perdem a elegância! Parece-nos que a qualquer momento aquelas figuras vão ganhar vida...talvez Miguel Ângelo também sentisse a necessidade de as materializar no mármore...
Atenção, o "Tondo Doni" não pertence à Capela Sistina!


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