quinta-feira, 10 de abril de 2008

Luís, o absolutista


Depois de termos visto o Luís XIV de collants armado em sol num bailado, compreendemos como foi possível a construção e a manutenção de um regime absolutista.

Como sabemos tudo começou com o Luís anterior (o XIII) que brincava aos governos porque quem na realidade controlava o estado era o cardeal Richelieu (o do Dartacão!). Quando o rei morre, o Luís dos collants ainda era uma petiz de cinco anos...e convenhamos, uma criança com cinco anos está mais preocupada com o Rucca ou em acreditar que um dia o Benfica vai voltar a ser campeão do que em preocupar-se com os destinos do país!

Voltando ao Luís XIV: quem sabe se por ter tido uma infância em que o poder era detido pelo cardeal Mazarino e ao pequeno Luís restavam apenas brincar aos reis, este não ficou traumatizado e como reflexo desse trauma tornou-se num rei absolutista...se tivesse sido acompanhado na escola por psicólogo se calhar nunca teria havido Versalhes, Revolução Francesa, Napoleão... (a Revolução Francesa e o Napoleão são para as minhas alunas do 12º)

Aquando da morte do cardeal que lhe estragava as brincadeiras de pequeno ditador, o nosso reizinho toma as rédas do poder e desforra-se! Sabem como escolhia os ministros?

"Não é do meu interesse tomar ao meu serviço homens de uma categoria eminente. Antes de mais, é preciso estabelecer a minha própria reputação e dar a conhecer ao público, através, da própria categoria onde os tomei, que a minha intenção não é partilhar com eles a minha autoridade. Interessa-me que não concebam esperanças mais altas do que aquelas que eu lhes queria dar, o que é difícil para as pessoas de alto nascimento"

Palavras de Luís XIV, nas suas Memórias

Um comentário:

Anônimo disse...

Bela maneira de escolher os ministros! la está, é de pequenino que se torce o pepino!! x)
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rita 11ºG