MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS: UM ROTEIRO VISUAL
Com este trabalho pretende-se criar um roteiro visual sobre o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.Por sermos uma escola especializada artística, para além de ser avaliada a tomada de vistas (fotografias)de acordo com o percurso estabelecido, será também valorizada a criatividade na construção do espaço plástico.
Este é um trabalho individual, que deverá ser realizado com a dimensão máxima A4, encadernado e devidamente identificado. Prazo de entrega: 3 de Março 2009
A propósito do Mosteiro dos Jerónimos, convém relembrar:
• O início da obra data de 1500, por determinação de D. Manuel I, como ‘memória de gratificação pela descoberta do caminho marítimo para as “Indias”, contudo pelas datas e pela história acredita-se que foi mais para agradar a nova rainha, Dona Maria I e como “templo para um rei divino que se pretendia construir às margens do tejo”.
• As obras demoraram 100 anos e apresentam duas fases distintas:
– 1ª) gótico-naturalista, sob a direcção de boitaca ( 1502-1516 ), com predominância de elementos de emblemática de sentido regional, cordas, cabos, troncos, esfera armilar, escudo real, …
– 2ª) gótico-renascença, sob a direcção de joão de castilho ( a partir de 1517 ), que enriquece a obra com uma decoração de formas do mais puro classicismo.
. Posteriormente são feitas novas obras e acrescentos sob o reinado de D. João III e na regência de D. Catarina, já sob completo domínio classicista, a ala moderna foi construída em 1850 no estilo neo-manuelino e abriga, hoje, o Museu de Arqueologia.
Este é um trabalho individual, que deverá ser realizado com a dimensão máxima A4, encadernado e devidamente identificado. Prazo de entrega: 3 de Março 2009
A propósito do Mosteiro dos Jerónimos, convém relembrar:
• O início da obra data de 1500, por determinação de D. Manuel I, como ‘memória de gratificação pela descoberta do caminho marítimo para as “Indias”, contudo pelas datas e pela história acredita-se que foi mais para agradar a nova rainha, Dona Maria I e como “templo para um rei divino que se pretendia construir às margens do tejo”.
• As obras demoraram 100 anos e apresentam duas fases distintas:
– 1ª) gótico-naturalista, sob a direcção de boitaca ( 1502-1516 ), com predominância de elementos de emblemática de sentido regional, cordas, cabos, troncos, esfera armilar, escudo real, …
– 2ª) gótico-renascença, sob a direcção de joão de castilho ( a partir de 1517 ), que enriquece a obra com uma decoração de formas do mais puro classicismo.
. Posteriormente são feitas novas obras e acrescentos sob o reinado de D. João III e na regência de D. Catarina, já sob completo domínio classicista, a ala moderna foi construída em 1850 no estilo neo-manuelino e abriga, hoje, o Museu de Arqueologia.
O PERCURSO DO ROTEIRO VISUAL DEVE SEGUIR A ORDEM SEGUINTE:
1º) Portal Sul: período de João de Castilho, com elegante combinação, distribuição de motivos e esculturas de modelação renascença: N. Sra de Belém sob o baldaquino central; a estátua do infante D. Henrique no pilar, sob o mainel que divide o portal; o arcanjo s. Miguel ( anjo portector de Portugal ) no cimo do portal; as imagens dos apóstolos de corte clássico; a riqueza e leveza dos baldaquinos, nichos, mísulas e custódias de rendilhado manuelino e inspiração gótica.
2º) Porta Axial: voltada a poente, mais importante pela localização (em frente ao altar-mor) e decoração; desenhada pelo escultor Chanterene que povoou a estrutura delineada por Boitaca com composições renascentistas que simbolizam, nos 3 nichos superiores – a anunciação, a natividade e a adoração dos Reis Magos. de cada lado da porta figuram em tamanho natural, as estátuas dos soberanos promotores da obra, D. Manuel e Dona Maria, acompanhados pelos seus santos protectores. Sobre eles, em pequenos nichos temos os 4 evangelistas e nos contrafortes, os apóstolos.
3º) Igreja: transmite a sensação de uma gruta com 3 naves e 3 tramos, apresenta um conjunto delicado de pilares com aparência de palmeiras que crescem em direcção ao tecto em abóbada estrelada nervurada. Será que as naves são todas da mesma altura?
4º) Sub-Coro: túmulos de Vasco da Gama, o que estragou a Rota aos venezianos (lado norte) e Luís de Camões, o do " amor é fogo que arde..."(lado sul);
5º) Capela à direita do transepto: túmulo vazio de D. Sebastião (é natural, ainda estamos à espera da tal manhã de nevoeiro);
6º) Coro: do reinado de D. João III sendo o cadeiral já renascentista;
7º) Claustro: obra de Boitaca que João de Castilho rematou ( concluído em 1544 ), caminho para as várias depêndencias conventuais. Os seus arcos e balaustradas encontram-se decorados com delicados rendilhados e imagens esculpidas. A fonte tem a forma de leão que é o símbolo heráldico de S. Jerónimo.
8º ) Confessionários: as diferentes portas alinhadas que dão para o claustro são as de acesso ao confessionário – o confessor entrava pelo claustro e o penitente pela igreja, ficando ambos separados por uma grade de ferro.
9º) Refeitório: coberto com azulejos do século XVIII, com cenas do Antigo e do Novo Testamento, o painel na extremidade norte representa a multiplicação dos pães;
10º) Sala do capítulo: para reunião dos monges onde liam um capítulo da regra de Santo Agostinho (daí a proveniência do nome) e determinavam sobre assuntos do foro eclesiástico. O portal é do século XVI e o interior do século XIX, o que vê-se inscrito num dos fechos da abóbada. No centro temos o túmulo de Alexandre Herculano.
11º)Sacristia: suportes semelhantes aos da nave central;
12º) Coro Alto: no 2º piso do claustro, já totalmente renascentista, temos o coro alto local em que os monges se reuniam para o ‘ofício divino’. Aqui temos o cadeiral desenhado por Diogo de Torralva e executado pelo Mestre Diogo de Carça em 1550.
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