quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Os Médicis - sugestão de leitura


Já reparámos que não há um corte abrupto que permita estabelecer um marco cronológico preciso entre o Gótico e o Renascimento. Há, isso sim, um percurso, um caminho contínuo, feito de cruzamentos e compromissos, onde o passado e o futuro, se entrelaçam com uma orientação precisa. Os estilos não podem ser arrumados em gavetinhas herméticas. Há características comuns, ainda que se revistam de contornos muito específicos. Por exemplo, gótico e românico usavam colunas, pilares, arcos, abóbadas...mas o efeito criado pela conjugação dos diferentes elementos construtivos, é muito diferente se compararmos uma catedral gótica a um mosteiro românico.
Quanto ao renascimento, vamos continuar a ver o crescimento da cidade e da burguesia que a governa. Vai continuar a existir gente a acreditar que a Terra está quietinha no seu lugar central no Universo e que, é o Sol quem tem a trabalheira toda de andar à roda, à roda... gente a acreditar que pagando as "indulgências" se livra de todos os pecados e mais algum... gente a pintar a têmpera enquanto outros se deliciam e tiram partido da pintura a óleo, que lhes permite as velaturas e um tempo de secagem mais longo... tal e qual como hoje na era do digital, ainda há quem prefira a fotografia analógica...ou na era do fastfood, felizmente ainda há quem não troque um Hamburguer por um cozido à portuguesa com couves, farinheira, chouriços e carnes várias. Mas voltemos ao renascimento:
No meio há uma cidade especial. Respira-se riqueza e conhecimento nas ruas de Florença, e isso deve-se a uma família.

O apelido Médicis evoca uma gloriosa imagem da Itália renascentista, especialmente de Florença, com as suas valiosas obras de arte, os seus magníficos palácios e as suas fabulosas riquezas; mas ao mesmo tempo remete para um mundo mais obscuro, mas não menos atractivo, de intriga e corrupção, de luta sem tréguas pelo poder. Hoje continuamos fascinados pela vida dos Médicis. Na internet encontram-se quase 300 000 referências ao apelido, que não se limita ao campo da História: há escolas de cozinha Medici, hotéis Medici, lojas Medici... O nome converteu-se em sinónimo de requinte, beleza, luxo... o resto podem ler em Os Médicis: a nossa história, por Lorenzo de Médici, editora D. Quixote

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