quinta-feira, 30 de outubro de 2008

As respostas ao teste

Aqui ficam as respostas (gerais) do teste de hoje:

1.Melhoria climática, progressos agrícolas, implicam produção excedentária. Crescimento demográfico.
Incremento das industrias e do comércio.
Período de relativa estabilidade política. Reaparecimento de feiras.

2.Início do século XII, Ile de France, Século XIII, surto construtivo na Europa, finais do século XIV com os regionalismos por toda a Europa.

3. a - Falsa :As cidades portuárias eram as capitais do grande comércio. No Mediterrâneo: Génova, Pisa, Marselha, Veneza, Barcelona e; e no Atlântico e Báltico: Lisboa, La Rochelle, Amesterdão, Hamburgo, Lubeque e Riga.
b. Falsa : As cidades novas surgiam em locais de feira ou perto de uma abadia. Cruzamento de estradas, perto do mar, evolução de aldeia
c. Falsa: As cidades que ganharam notoriedade foram as que albergavam relevantes universidades. As que detinham grande produção industrial e comercial, catedrais com relíquias de santos, cidades portuárias
d. Falsa: a. A cultura nova que se desenvolveu, a partir do século XII, e onde se valorizava a lealdade, a cortesia, o amor, a paz, a alegria de viver, a elegância e o prazer, teve o nome de Cultura cortesã
e. Verdadeira

4. Arco quebrado, abóbada de cruzaria em ogiva, arcobotante e botaréu

5. Interior: Forças –chave da abóbada, nervura (arco quebrado), colunelo adossado à coluna ou pilar, chão
Exterior: Forças - arcobotante, botaréu, chão

6. a. Abadia de S. Dinis
b. da Claritas
c. o arco ogival
d. arcobotante

7. Corpo dividido em três partes na horizontal e na vertical, tem duas torres assimétricas, rosácea, três portais.
Igreja com três naves, nave central, naves laterais com capelas que se abrem sobre as laterais. Transepto saliente. Cabeceira com deambulatório com sete capelas radiantes, sendo a do meio mais profunda.
Arcadas que se abrem sobre a nave central, com um triforio e janelas altas do clerestório.

8. A arte da reconquista e da consolidação do território. Tratado de Alcanizes só no reinado de D. Dinis. Medo de invasões – carácter defensivo das construções. Gótico monástico.

9. Planta basilical em cruz latina, transepto saliente, divisão do corpo principal em três naves, coberturas de abóbadas ogivais com nervuras (na cabeceira), cobertura de madeira, exteriores compactos e fechados, austeridade decorativa.

10. Manuelino
Uma arte de muitos estilos, a arquitectura mantém o essencial das estruturas góticas (sistemas de sustentação, plantas, composição de alçados, combinação de volumetrias) mas aliadas a conceitos renascentistas correspondentes a igrejas com naves da mesma altura ou influenciadas pelas igrejas-salão alemãs. Corpo rectangular, naves com cinco tramos, sem transepto, cabeceiras rectas, com um ou dois tramos.
Elementos decorativos inovadores: diversos tipos de arcos, abóbadas e portais. Ornamentação exuberante e de referências patrióticas, flora e fauna marítimas, formas antropomórficas, referências aos descobrimentos.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Arcos botantes e botaréus


A solução do Trabalho de casa:


ARCO QUEBRADO - Forma construtiva, enquadrando uma abertura de modo a transportar para os apoios laterais o peso da construção, formado por dois arcos de circunferência, com centros diferentes. O arco quebrado é usado desde o século XII em igrejas românicas, mas a partir da época gótica, foi usado muito mais sistematicamente por razões técnicas: porque o empuxo era muito menor que o do arco de volta perfeita e facilitava a construção de abóbadas de ogivas.


ABÓBADA DE CRUZARIA EM OGIVA -Obra de alvenaria para cobertura de recintos, formada por um conjunto de pedras apoiadas entre si e assente em paredes ou num sistema complexo de reforços e escoroamento. A abóbada de cruzaria em ogiva é uma abóbada que resulta do cruzamento perpendicular de duas abóbadas de berço, com a mesma altura, de que as chaves estão no mesmo plano, projectando interiormente arestas salientes...as duas nervuras que se cruzam na chave.


ARCOBOTANTE - Arco exterior ao conjunto de uma construção, que serve para a descarga da carga da abóbada, sobre o botaréu, que a transmite para o solo.


BOTARÉU - Pegão que ressalta de um muro para aumentar a resistência deste contra o empuxo de uma abóbada.


TRIFÓRIO - Conjunto de aberturas pelas quais a galeria situada sobre as naves laterais de uma igreja recebe luz no interior. Quando esta galeria abóbadada é apenas uma passagem estreita, servindo as zonas altas do edifício, chama-se trifório, se ocupa toda a largura das naves laterais chama-se tribuna.


CORUCHÉU - Remate cónico ou piramidal das torres ou campanários.


Estas e outras informações, encontram no livro "Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura" de Jorge Henrique Pais da Silva e Margarida Calado, (1995) da Editora Presença. Este livro pode ser consultado no centro de recursos e tem a cota: AG/29306


Bom trabalho!

domingo, 26 de outubro de 2008

Livros sobre Bosch


Como combinado, aqui vos deixo a referência aos livros que levei para a aula.

BOSING, Walter (1991). Hieronymus Bosch. Colónia: Taschen

MARKL, Dagoberto [et. al.] (1994). As Tentações de Santo Antão ou O Eterno Retorno. Lisboa: Electa

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Curso de animação


Não sei se isto interessa a alguém...mas como ouvi dizer que há alunos interessados em animação...

Uma espreitadela não custa nada!


Estão abertas as inscrições para o Curso de Animação em Desenho 2008/09, a realizar no Centro de Investigação e de Estudos Arte e Multimédia (CIEAM), da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. As entrevistas de selecção serão marcadas posteriormente e o curso tem lugar de dia 8 de Novembro de 2008 a 27 de Junho de 2009, perfazendo um total de 180 horas de formação.Para se inscreverem os candidatos deverão enviar a ficha de pré-inscrição para o e-mail do CIEAM(cieam@fba.ul.pt) Propinas - 390 €

Destinatários:
Alunos ou profissionais de artes plásticas, realizadores, animadores, web designers, professores e outros interessados pelo cinema de animação.

Orientação: José Pedro Cavalheiro
Formadores: Sofia Farmhouse, Joana Bartolomeu e Cátia Peres
Duração: 180 horas - 30 sessões de 6 horas aos Sábados.
Horário: Sábados das10h às13h e das 14.30h às 17.30h.
Datas: de 8 de Novembro de 2008 a 27 de Junho de 2009


Nota: As inscrições só poderão ser realizadas mediante
entrevista prévia sempre acompanhada do portfolio dos candidatos.
Este portfolio poderá ser em formato digital (imagens em formato jpeg. ou ficheiros quicktime)


Objectivo geral do curso:
Aquisição de conhecimentos e prática no domínio da animação sobre papel, animação sobre Flash MX, e animação em After Effects CS3.

Módulo 1

ANIMAÇÃO EM DESENHO

Duração: 60 horas (10 sessões).
Objectivos do módulo: desenvolver conhecimentos teóricos e técnicos
conducentes à criação de sequências em animação de desenhos sobre papel.

Conteúdos:
1- Diversidade estética e técnica do cinema de animação. A persistência retiniana e a origem do desenho animado.
2- Princípios básicos da animação: o espaço e o tempo
3- Regras básicas do movimento: aceleração, desaceleração, pausa, trajectória
4- Esqueleto e volumetria de personagens
5- Noção de ciclo
6- Animação corrida e animação por chaves
7- Linetest e carta de rodagem
8- Linguagem cinematográfica e sua aplicação ao cinema de animação
9- Enquadramento, formato e vectores dinâmicos no
interior de um ecrã
10- Expressão e movimento: caracterização e tratamento gráfico
11- Som e sonoplastia
12- A produção de um filme de animação por etapas

Módulo 2

ANIMAÇÃO VECTORIAL EM ADOBE FLASH CS3

Duração: 60 horas (10 sessões)
Objectivos do módulo: desenvolver conhecimentos teóricos e técnicos
conducentes à criação de sequências em animação vectorial no programa Adobe Flash CS3.
Conteúdos:
1- Introdução ao interface do Adobe Flash CS3
2- Ferramentas e menus do Adobe Flash CS3
3- Conceito de stage, timeline, layer
4- Conceito de frame, frame rate e key frame
5- Importação de imagens bitmap e vectorização
6- Animação por interpolação: shape e motion
7- Aceleração e desaceleração de elementos animados
8- Organização da livraria
9- Movieclips, botões, gráficos e hierarquização de símbolos
10- Máscaras e guias de movimento
11- Som e sua importação para o Adobe Flash CS3
12- Breve introdução ao action script
13- Criação de personagens e cenários em Adobe Flash CS3
14- Organização de um projecto em animação vectorial, do
conceito inicial à sua exportação para filme


Módulo 3

ANIMAÇÃO EM ADOBE AFTER EFFECTS CS3

Duração: 60 horas (10 sessões)
Objectivos do módulo: Desenvolver conhecimentos teóricos e técnicos
conducentes à criação de sequências em animação no programa After Effects CS3.

Conteúdos:
1- Introdução ao Adobe After Effects CS3
2- Ferramentas e menus do Adobe After Effects CS3.
3- Conceito de composition, timeline, layer
4- Conceito de frame, key frame, pausa, aceleração e desaceleração
5- Importação de material diverso: vídeo, imagem, vector e som
6- Conceito de plano, escala e ângulo
7- Animação de objectos e cenários através de parenting
8- Conceito e animação de máscara
9- Conceito e animação de textura
10- Conceito e animação de luz, sombra e atmosfera
11- Animação de layers 3D e profundidade de campo
12- Animação de espaço cinematográfico e movimento de camera
13- Animação e conceito de efeitos e filtros: cor
14- Animação e conceito de efeitos e filtros: água
15- Animação e conceito e filtros: partículas
16- Organização de um projecto em animação em After Effects CS3

Material disponível:
Sala com computadores PC (ecrãs de 24 polegadas)
Projector e ecrã em sala de aula
Mesas de trabalho, linetest, caixas de luz, papel A4
Softwares: Photoshop CS2, Illustrator CS2, Flash CS3,
Monkey Jam, After Effects CS3.

Nota: todos os consumíveis deverão ser adquiridos pelos
participantes apesar do seu custo reduzido.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A difusão do Gótico


Sem internet, nem tão pouco, máquina a vapor, como é que de repente toda a Europa começa a construir catedrais da mesma maneira? Já pensaram nisso? Hoje, a informação difunde-se tão rapidamente, que nem nos lembramos que há uns séculos andávamos de burro.

Mas o que terá contribuído para a difusão do "estilo gótico". Como é que, apesar da diversidade presente nos regionalismos, o gótico se afirmou como a primeira arte do Ocidente?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Umas ideias




Conforme viram, na apresentação da aula de hoje (em PT-10 ano) o limite é sempre a imaginação do criador. Alguns alunos já começaram a dar os primeiros passos nesse sentido e para vos provar aqui deixo imagens de trabalhos.

domingo, 12 de outubro de 2008

Caras feias



Esta imagens é para alguns alunos do 10 ano...aqueles que andavam à procura de "caras feias". É de Hieronymous Bosch, por isso continua dentro do tema.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Para pensar...

Apesar de ter pensado este post para o 10ºano, ele é para tooodos os alunos de artes. É um excerto de um livro "pequenino" com escritos e reflexões do artista plástico Paul Klee (1879-1940).

Será que um quadro nasce de um actos único? Não, constrói-se peça a peça, tal como uma casa.
E o observador consegue apreender o quadro com um único olhar? (Muitas vezes sim, infelizmente.)

Feuerbach não disse que é preciso uma cadeira para ver um quadro? Para quê uma cadeira? para que as pernas cansadas não perturbem os espírito. As pernas cansam-se se estivermos muito tempo de pé. Temos, então, o espaço da acção: o tempo. Natureza: movimento. Só o ponto morto é intemporal. Também no universo é o movimento é o movimento que conta.

Podem encontrar isto e muito mais no livro Escritos sobre Arte de Paul Klee das Edições Cotovia