sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Maquetes



Estes trabalhos pertencem ao 9ºano. O desafio era fazer a maquete do qurto ideal. Para alguns alunos penso que foi divertido.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Quadros de Valor e Quadro de Excelência



Foi hoje. Foi hoje que a escola entregou os diplomas aos alunos distinguidos nos Quadros de Valor e de Excelência. A cerimónia teve discurso (que alguns alunos por falta de educação não ouviram) e teve a entrega solene dos referidos diplomas. Penso que é uma cerimónia que muito orgulha a escola...Espero que no próximo ano sejam vocês os distinguidos. Se não forem, não são! Mas pelo menos tenham a consciência tranquila porque fizeram o vosso melhor. Sabemos que muitos correm a maratona, mas apenas três sobem ao pódio. Devemos condenar o que fica em quarto lugar? Penso que não...penso que não se ele treinou todos os dias, se ele fez uma alimentação equilibrada,se ele deu o seu melhor...não há razão para o condenar, só porque não trouxe uma medalha para casa. Nem sempre os melhores alunos no secundário são os melhores alunos no ensino superior. Hoje sabemos (os profissionais da educação, da psicologia, da medicina...) que existem vários tipos de inteligência e que os alunos aprendem de formas diferentes. Mas um bom aluno será sempre aquele que tem hábitos e método de estudo, que é assiduo e pontual, que sabe ouvir os professores e que os questiona pertinentemente. Um bom aluno entende a escola como um local de trabalho, onde constrói o saber que lhe condicionará o futuro. Aquilo que aprenderem hoje, por muito insignificante que seja, será útil amanhã.

Lutem sempre pelo primeiro lugar, mesmo correndo o risco de ficar em quarto.

Um conselho: "if you stop learning, you sotp leading" (se não perceberem perguntem à professora de inglês...mas estou certa que percebem!)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vinte anos depois da queda do Muro de Berlin



Lembram-se de hoje termos falado sobre os vinte anos da queda do muro de Berlin e dos muros que ainda existem no mundo? Aqui está o link para o site do jornal Expresso, onde podem ver a infografia animada.

Também vos deixo duas imagens de que vos falei na aula. Uma é a marca no chão que indica a linha do muro de Berlin e a outra é o cartaz de aviso.

E pontos!





Como os pontos podem ser tão expressivos!

Mais pontos






Outros modos de olhar a forma natural (folha).

domingo, 1 de novembro de 2009

O ponto...e os pontos






Depois de duas aulas de árduo trabalho, eis o resultado do ponto enquanto elemento gráfico expressivo. Bom trabalho!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Para quem ainda não conhece Picasso


Para ver e comentar...se não dou negativa a todos ;)
É um site onde encontram a obra de Picasso. Vale a pena.

sábado, 24 de outubro de 2009

Os desenhos do Jorge Charrua






O Jorge Charrua foi meu aluno, um pouco distraído, mas excelente na expressão gráfica. Estes foram trabalhos que expôs recentemente. Parabéns Jorge.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

...e mais colheres!




Mais três trabalhos criativos.

Mais colheres

Algumas colheres do 8º ano! Onde era obrigatório usar a colagem, a linha e o ponto...e muita cor!



Fotografias para a Cecília









Respondendo a um pedido especial da Cecília:
e o link para o J. Paul Getty Museum em Los Angeles.






quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Seurat


Encontrei este sítio na net que é capaz de vos ser útil. Que tal uma espreitadela?


Em relação às reproduções que temos visto na aula, elas pertencem ao estilo Pontilhismo ou Divisionismo ou ainda Neo-Impressionismo, que de desenvolveu no final do século XIX. Os pintores, em vez de misturar as tintas na paleta, aplicavam as cores puras em pontos ou manchas. Vistas à distância, as cores (os pontinhos) acabavam por se misturar, criando assim efeitos de luz e sombra. Tal como nos vossos trabalhos.
Esta reprodução é de Georges Seurat e chama-se "Tour Eiffel” (1889).

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A linha enquanto elemento da linguagem plástica




Estes são trabalhos do 7º 1ªe 2ª, realizados em papel cavalinho de formato A4 com os lápis HB e 2B como meios riscadores. O objectivo era a criação de uma composição plástica, com as formas naturais desenhadas anteriormente, onde o elemento da linguagem plástica em evidência fosse a linha. Podiam usar linhas curvas, rectas, quebradas, ortogonais, oblíquas, fechadas ou abertas.

As colheres do 8º ano




Representações gráficas de objectos realizadas por alunos do 8º4ª. O suporte é papel cavalinho A4 e os meios riscadores são os lápis HB e 2B.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Numa escola nova



Depois dos e-mails de antigos alunos, resolvi voltar ao blog. Numa escola onde os alunos não estão (à partida) vocacionados para as "Artes" o desafio é enorme. Os temas que serão aqui tratados, ao longo do ano, estarão mais relacionados com a Educação Visual, no entanto este blog também será uma plataforma virtual onde poderemos falar sobre assuntos desde exposições de arte a livros interessantes. Para os meus antigos alunos - este continua a ser um espaço de diálogo ;)
Os desenhos que vos deixo são representações gráficas de elementos naturais (folhas de árvore) realizadas por alunos do 7º1ª. São olhares de alunos atentos à forma e que denotam já algum cuidado no tratamento gráfico.












segunda-feira, 25 de maio de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A Revolução Francesa


Tomada da Bastilha, obra anónima, escola francesa do século XVIII
Quando ingressam no ensino secundário, é suposto já, terem efectuado um percurso que vos foi dotando de conhecimentos, que vos permitem compreender outros olhares sobre os conteúdos de novas disciplinas. No entanto, em férias, adquirem uma capacidade de fazer Ctrl-Alt-Delete e "evapora-se" tudo. Mas, o que aprenderam no ensino básico, vai-vos ser muito útil no decorrer do caminho pelo secundário. E por vezes, a vossa dificuldade é facilmente superada se se lembrarem do que já antes vos foi ensinado. Assim, aqui vos deixo mais um "pequeno auxiliar de memória"

Iluminismo: Movimento filosófico que se desenvolveu no século XVIII e que defendeu o pensamento racional, a liberdade e progresso científico como o único caminho para o bem-estar e a felicidade do homem. Os iluministas defendiam o esclarecimento dos espíritos através da instrução. A luz da razão iluminaria o Homem e libertá-lo-ia do obscurantismo. A força da razão e da cultura estavam na base desta esperança no futuro da humanidade, onde existiria a igualdade entre as nações, entre os homens.
A burguesia era a classe mais consciente das realidades sociais e políticas, e desta forma torna-se a grande dinamizadora dos ideais iluministas. Pensando bem, ela, de facto, era quem estaria mais interessada na mudança: dispunha de riqueza e de cultura, mas faltava-lhe o poder político.
O Iluminismo surge em Inglaterra com Locke, tem uma forte expressão em França com Voltaire, Diderot, Montesquieu e Rousseau, e na Alemanha com Kant e Lessing.

Liberalismo: Doutrina política que defende os direitos e as liberdades individuais, a livre-concorrência (a valorização pela formação intelectual e pelo trabalho) e a igualdade dos indivíduos perante a lei.

Revolução Americana: A independência da América foi declarada em 1776 (apesar de as hostilidades com os ingleses se terem iniciado três anos antes) e a Constituição no ano seguinte. No entanto, será apenas em 1783, que a Inglaterra reconhece a América como estado autónomo.

Revolução Francesa: A Tomada da Bastilha em 14 de Julho de 1789 marca o início do processo revolucionário, que irá depor Luís XVI ("perde a cabeça" em 1793), criar uma Assembleia Constituinte e promulgar a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. Esta declaração garante direitos iguais entre todos os cidadãos e uma maior participação política do povo. A vida pública passa, então, a ser dominada pelo TERCEIRO ESTADO (burguesia, trabalhadores e camponeses, que irão constituir-se em partidos políticos para lutar pelo poder). É fácil perceber que esta revolução pôs fim ao Absolutismo Régio

domingo, 17 de maio de 2009

Judite e Holofernes

Esta reprodução de "Judite degolando Holofernes" da pintora Artimisia Gentileschi, de 1625-30, conta uma história do Antigo Testamento. A bela Judite elabora um plano para salvar do cerco a cidade de Betulia. Ela seduz o chefe do exército, o general Holofernes, que organiza um banquete em sua honra. No final do banquete, o general, já ébrio é degolado pela bela Artemisia com a ajuda da sua aia. No dia seguinte, Artemisia terá exposto a cabeça de Holofernes nas muralhas de Betulia, desencorajando o exército inimigo. Neste episódio, Holofernes, é entendido como a força pagã movida pelo orgulho, enquanto Judite assume-se como a fidelidade e a astúcia do povo hebraico.
Penso que esta breve narração responde à pergunta levantada na aula. No entanto, como "não sei tudo" se alguém estiver mais habilitado a esclarecer este episódio bíblico, pode fazê-lo. É a troca de saberes que move este blog.

Houve mais pintores a abordar este tema, como Caravaggio, Botticelli e Mantegna.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Rembrandt Virtual


Parece ter sido de propósito para os alunos do 11º ano: a Getty Foundation, em Los Angeles, apresenta-nos uma exposição virtual sobre o trabalho de Rembrandt. Podem imprimir o catálogo...é grátis! Está em inglês!

Getty Foundation


A propósito da conversa tida sobre mobiliário para sentar, e conforme vos tinha referido (10ºAno) estes são os bancos especiais que a Getty Foundation (em Los Angeles) tem à disposição dos seus visitantes para, relaxadamente, reproduzir as obras de arte expostas.
No site encontram muita informação...e para quem gosta, alguns jogos que apelam à memória visual.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Feira do Livro







Em tempo de Feira do Livro, parece-me oportuno deixar-vos aqui umas sugestões de leitura para férias...lamentavelmente há quem pense que férias é para não fazer nada, rien, nothing, népias...mas eu defendo que a leitura de um bom livro é um prazer que deve ser cultivado. O ideal será que todos os dias se deixem prender por uma história, um conto, um poema...

Para quem gosta de Caravaggio:
A Obra-Prima Desaparecida
Autor: Harr, Jonathan
Editora: Editorial Presença
"Como é que um Caravaggio perdido por mais de duzentos anos reapareceu finalmente numa residência de jesuítas, em Dublin, no ano de 1990? Essa é a extraordinária história que lhe conta Jonathan Harr, num relato verídico narrado como um romance, que muitos leitores confessam ter lido com mais prazer do que um thriller. Os protagonistas deste «caso» vivem nestas páginas com toda a sua gama de emoções, na busca pelo tesouro artístico que é "A Prisão de Cristo. "


Para quem gosta de Rembrandt:
O Aprendiz de Rembrandt
Autor: Guggenheim, Alexandra
Editora: Verso da Kapa
"Holanda, 1668. Aos dezassete anos, Samuel Bol sonha em tornar-se pintor. Abandona a sua aldeia natal e parte para Amesterdão decidido a aprender as artes do ofício com Rembrandt van Rijn, a sua grande referência. Mas os tempos áureos do pintor já vão longe, encontrando-se agora fortemente endividado e muito debilitado. No entanto, Samuel venera o seu mestre e, junto dele, descobre também os sentimentos que tem por Cornélia, a filha do pintor. Um dia, inesperadamente, Rembrandt recebe uma proposta financeiramente irrecusável: retratar Adriaen van Campen, o célebre professor de Anatomia, em plena dissecação de um cadáver. Mas, infelizmente, é quase impossível conseguir um corpo que possa ser usado para tal demonstração, uma vez que a igreja apenas permite que se façam autópsias a executados. Entretanto, um homem aparece enforcado misteriosamente e é então que Samuel se depara com uma terrível suspeita. "

E para quem continua "apaixonado" pela Idade Média:
A Catedral do Mar
Autor: Falcones, Ildefonso
Editora: Bertrand Editora
"Século XIV. A cidade de Barcelona encontra-se no auge da prosperidade; cresceu até ao humilde bairro dos pescadores, cujos habitantes decidem construir, com o dinheiro de uns e o esforço de outros, o maior templo mariano conhecido: Santa Maria do Mar. Uma construção paralela à desditosa história de Arnau, um servo da terra que foge dos abusos do seu senhor feudal e que se refugia em Barcelona. Daqui se torna cidadão e, assim, num homem livre.O jovem Arnau trabalha como estivador, palafreneiro, soldado e cambista. Uma vida extenuante, sempre à sombra da Catedral do Mar, que o tirará da condição miserável de fugitivo para lhe dar nobreza e riqueza. Mas com esta posição privilegiada chega também a inveja dos seus pares, que tramam uma sórdida conspiração que põe a sua vida nas mãos da Inquisição... Lealdade e vingança, traição e amor, guerra e peste, num mundo marcado pela intolerância religiosa, a ambição material e a segregação social. Um romance absorvente, mas também uma fascinante e ambiciosa recreação das luzes e sombras do mundo feudal. "