quarta-feira, 26 de setembro de 2007
uma passagem do livro que vos falei
(se aquela tia-avó que insiste em oferecer, no Natal, as peúgas brancas com raquetes cruzadas, ainda tiver dúvidas...)
"(...) Nas cidades de Itália, o progresso dos negócios fazia surgir uma sociedade nova. Desde há muito que as gentes da cidade tinham reduzido o clero urbano às suas funções litúrgicas e se tinham libertado do poder dos barões. Mas enquanto nas cidades francesas a comuna era só constituída por burgueses, aqui continuava a ser aristocrática. Os nobres haviam-na dominado nos primeiros tempos. No século XIII, contudo, nas cidades mais prósperas, a parte activa do povo disputava-lhes o poder e começava a suplantá-los. Em todo o caso, as barreiras entre a cavalaria e o comum eram ali muito menos altas do que em qualquer outro lugar. Baixaram mais ainda. Muitos nobres, obrigados a isso ou não, entravam nas sociedades de comércio, participavam no negócio e na banca, enquanto os patrícios burgueses adoptavam a maneira de viver deles, construíam torres, usavam armas e queriam entrar nas justas de cortesia(...)"p.173
estão a imaginar o burguês a tentar entrar nas "revistas do social" e o aristocrata a ir à bola e a comer bifanas? (quando vai ver o benfica janta no camarote!)
A RETOMA...ou o lento crescimento económico da Europa
Já vimos que a Europa não era um lugar fácil para viver a seguir à queda do Império Romano (o do Ocidente)... mas pouco a pouco as condições foram melhorando
MELHORIA CLIMÁTICA + PROGRESSOS AGRÍCOLAS =PRODUÇÃO EXCEDENTÁRIA= DESENVOLVIMENTO DAS ACTIVIDADES MERCANTIS
Lembram-se da história "eu tenho 20 batatas, só preciso de duas..." que irá levar a:
- Reaparecimento das feiras e entrepostos comerciais
- Desenvolvimento das indústrias
- Aparecimento de uma economia de mercado
- Aparecimento dos cambistas e bancos privados
- Melhoria das condições de vida dos aldeãos, senhores e reis...abalando o sistema feudal
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Bem-vindos
Bem-vindos ao novo ano que agora começa. Temos um longo caminho a percorrer. Às vezes ele vai ser cheio de espinhos, outras vezes irá parecer que andam sobre as nuvens (isto normalmente acontece na primavera).
A história não tem que ser monótona e empoeirada. Está nas vossas mãos tornarem-na viva e interessante. Têm a oportunidade com a entrevista que deverão fazer a Dante Alighieri.
Conforme vos tinha dito, aqui vos deixo uns exemplos de bibliografia:
(um só autor) JANSON, H. W. – História da Arte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1982
(mais que três autores) FROIS, João Pedro [et al] – Educação Estética e Artística: Abordagens transdisciplinares. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 2000
(artigo em revista) MINEIRO, Clara – “Mas as peças não falam por si?! A importância dos textos nos museus.” Museologia.pt. [Lisboa] Instituto dos Museus e da Conservação, (Maio 2007) 68-75
Dúvidas?